segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Lista: 12 páginas feministas no Facebook


Não, feminismo não é a ideia de odiar os homens e elevar as mulheres em um nível superior. Feminismo é querer a igualdade e dizer não à dominação de um gênero sobre outro. E sim, feminismo é necessário. Mesmo que estejamos no século XXI, parece que a cabeça das pessoas ainda não evoluiu nem um pouquinho. Você ainda acha os/as feministas do mau? Leia esse texto sobre a desigualdade entre homens e mulheres que é muito "tradicional" nas famílias e nas pessoas. Gostou e quer saber mais? Então confira uma lista de páginas no facebook sobre o assunto que merecem ser curtidas:

1. Think Olga - Olga é um think tank dedicado a elevar o nível da discussão sobre feminilidade nos dias de hoje.
2. Machismo chato de cada dia - Página do tumblr O machismo chato de cada dia, que reúne intervenções públicas contra o machismo, além de outros assuntos relacionados.
3. Moça, a culpa não é sua. - Não à culpabilização da vítima! A "mulher machista" não oprime ninguém, apenas a si mesma.
4. Moça, você é machista
5. Marcha das Vadias de Brasília
6. Feminista Cansada - Lutando contra o sexismo, racismo, homofobia, transfobia, gordofobia, classismo. Gosta de sapatos.
7. Geek não é só pro seu namorado - Página de zueirativismo de viés feminista, contra a descriminação e segregação feminina no meio geek e na cultura pop.
8. Como assim "não é feminista"? - Você defende a igualdade entre homens e mulheres, não acredita que as mulheres são inferiores... Mas NÃO é feminista? Como assim?! Tem que ver isso aí...
9. Negahamburguer - Aceite seu corpo ♥
10. Feminismo sem demagogia - Comunidade aberta para Feministas, sejam homens ou mulheres, mas que levem esta bandeira contra a opressão machista de cada dia.
11. Não aguento quando - Aqui a liberdade é a voz de muit@s.
12. O machismo nosso de cada dia

Já conheciam alguma dessas? Faltou alguma na lista? Compartilha com a gente, pra que mais moçxs participem da luta diária juntxs ♥♥

Pra quem não indentificou a moça da tatuagem da foto, é a Frida Kahlo, grande ícone feminista.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Playlist com as músicas das minhas séries preferidas

Umas das coisas que eu mais passo tempo fazendo é assistindo séries e ouvindo músicas, sendo assim, foi impossível não achar músicas legais nas trilhas sonoras das minhas séries preferidas. Então tive a ideia de juntar ambos e colocar em um só lugar. A ideia resultou em uma uma playlist com as minhas preferidinhas de Supernatural e Skins que se resumiram em quinze faixas. Vale a pena ouvir.

PS: As músicas escolhidas da trilha sonora de Supernatural começa em "Carry on Wayward Son - Kansas" até "Heat Of Moment - Asia". A partir daí, é só a trilha sonora de Skins.

Preferidas de SPN e Skins by Molly Hephburn on Grooveshark

Gostaram das músicas? Já assistiram alguma das duas séries?

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Resenha de Pulp, Charles Bukowski


Sinópse: Eis um Bukowski puro-sangue. Legítimo. Concluído alguns meses antes de sua morte, em março de 1994, aos 73 anos.

Não há como sair incólume desta história. A saga de Nick Belane poderia até ser igual a de tantos outros detetives de segunda categoria que perambulam pelas largas ruas de Los Angeles. Mas aqui, mulheres inacreditáveis cruzam pernas compridas e falam aos sussurros, principalmente uma que atende pelo nome de Dona Morte. Como nos velhos livros policiais de papel vagabundo, subliteratura pura, a quem Charles Bukowski dedica solenemente Pulp.

Ele desafia sua história com habilidade de mestre. Um Rabelais percorrendo o mundo noir? A divina sujeira? A maravilhosa sordidez? Um acerto de contas com a arte? Uma homenagem? Uma reflexão sobre o fim da vida? E tomara que a morte estivesse linda, gostosa e sexy – como está nesta história – quando encontrou o velho Buk poucos meses depois de ter posto o ponto final nesta pequena obra-prima.


O livro começa com Nick Belane em seu escritório recebendo a ligação da deliciosa Dona Morte que está desesperadamente atrás de Celine, o maior escritor da França que morreu em 1961, mas que ela ainda continua insistindo estar vivo. Nick tenta convencê-la que Celine está morto, mas de nada adianta.

“– Preciso de Celine – ela disse. – Tenho de conseguir.
Uma voz tão sexy que me excitava, de fato.
– Celine? – eu disse. – Me dê mais alguma informação. Converse comigo, dona. Continue falando...
– Feche o zíper – ela disse.
Baixei o olhar.
– Como sabia?
– Deixa pra lá. Quero Celine.”


Com o desenrolar da história, as coisas só vão ficando mais estranhas. E isso inclui uma alienígena gostosa que controla as pessoas, o Celine da livraria que parece realmente ser o verdadeiro Celine, policiais que praticam extorsão por fotos, sonhos bizarros, a busca pelo paradeiro do Pardal Vermelho e se Cindy Bass realmente trai o marido. E o pior de tudo é como ele próprio se enrola: parece que a cada dois passos que ele dá, os dois são pra trás. Ele vai regredindo cada vez mais que tenta solucionar um caso.

“– Por que não diz alguma coisa, Grovers?
– Ela se chama Jeannie Nitro...
– Fale mais, sr. Grovers.
– Não vai rir de mim como a polícia?
– Ninguém ri como a polícia, sr. Grovers.
– Bem, ela é uma coisona... do espaço sideral.
– Por que quer se livrar de uma coisona?
– Tenho medo dela, controla a minha mente.
– Como assim?
– Tudo que ela manda eu tenho de fazer.
– Vamos dizer que ela mande você comer o seu cocô, você comia?
– Acho que comia...
– Grovers, você apenas levou uma surra de boceta. Tem muito homem assim.”

Nas mulheres, nas brigas inúteis, nos bares estranhos, nas garçonetes e garçons irritantes, nas frases de efeito, nos diálogos pesados (ao mesmo tempo divertidos), nos palavrões, no sexo, nas alucinações, na subliteratura e nas missões inusitadas é possível ver um pouco do reflexo de como Bukowski encarava e levava a vida. O livro é cheio de humor ácido, perversão, porres clássicos, cenas cotidianas e coisas politicamente incorretas. São 175 páginas divididas em 51 capítulos de pura loucura mas que no final fazem um puta sentido.

“– Belane, você ficou maluco?
– Quem sabe? A insanidade é relativa. Quem estabelece a norma?”

Leia em pdf, clique aqui.

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

O começo de tudo e 5 filmes não tão conhecidos.



Vocês podem me chamar de Auddy (apelido de Audrey porque eu amo esse nome, mesmo não sendo o meu), mas na real eu me chamo Laura e tenho 14. Se você está mais interessado sobre mim, é só clicar no segundo coração do atual menu. Obrigada.

Já mudando de assunto - eu não curto muito me apresentar -, o post também vai ter espaço para 5 filmes, que na minha opinião, deveriam ter mais reconhecimento.

O Silêncio de Melinda

É o primeiro dia do primeiro colegial para Melinda, mas ela não se mistura à euforia dos corredores da escola, na verdade é como se nem estivesse ali. Isolada pelos amigos por ter chamado a polícia durante uma festa da galera, ela não consegue falar do terrível trauma que sofreu naquela noite, nem para as amigas, nem para si mesma. E o pior de tudo, é que ela vê seu agressor vagando pela escola como se não tivesse feito nada. Ela decide tentar reencontrar sua voz e, finalmente, se expressar. O filme é uma adaptação do best seller "Speak" vencedor do prêmio New York Times.
"Pessoas quietas tem muito barulho em suas mentes" é uma frase que definiria Melinda, o papel que Kristen interpreta. Sensível, sufocante em todas as cenas e no final te dá vontade de abraçar Melinda e todas as meninas que sofreram pelo oque ela sofreu (ps: chorei igual uma criança). E posso dizer com toda a certeza que a Kristen fez uma ótima atuação (paguei com a língua achando que ela ia ser sempre a Bella, a menina sem sal). É um filme que te faz pensar e que dá vontade mandar muitos pais assistirem. Aborda um tema que ocorre, infelizmente, no mundo inteiro e que quase ninguém leva à serio. Recomendadíssimo.

Coraline e o Mundo Secreto

Coraline e sua família se mudaram para uma casa da qual ela não gosta e está sempre aborrecida e entediada por conta dos seus vizinhos. Um dia ela descobre que atrás da parede de seu quarto há uma pequena porta coberta pelo papel de parede. Ela, curiosa, pede a chave para a mãe e abre a pequena porta encontrando apenas uma parede de tijolos. O problema é à noite, quando a porta sai dos seus pesadelos e se infiltra na sua realidade.
A minha animação favorita, sem mais! É de gênero infantil, mas não recomendo para as crianças já que tem uma história meio pesada.

Clube dos Cinco
Em virtude de terem cometido pequenos delitos, cinco adolescentes são confinados no colégio em um sábado, tendo de escrever uma redação de mil palavras sobre o que eles pensam de si mesmos. Apesar de serem pessoas bem diferentes, enquanto o dia transcorre passam a aceitar uns aos outros e várias confissões são feitas entre eles.
Amo forte esse filme e infelizmente, não consegui achar o trailer legendado. Ele é meio antigo, mas não deixa de ser bom. É um clássico que marcou uma geração.

Aos Treze
Tracy (Evan Rachel Wood) é uma adolescente inteligente e uma aluna brilhante. Um dia ela se torna amiga de Evie (Nikki Reed), a garota mais popular da escola. Esta a apresenta ao submundo do sexo, das drogas e da mutilação, o que cria uma nova Tracy e a coloca em conflito com seus colegas, professores e, principalmente, com sua mãe (Holly Hunter).
Vi bem antes de ter treze e fiquei traumatizada, confesso. É um filme que aborda um assunto sério de maneira série e profunda. Um dos melhores desse gênero, pra mim. E as atrizes apesar de serem bem novinhas na época, atuaram muito bem no papel. Várias famílias deveriam assistir o filme já que mostra muito bem que a ausência de um pai ou mãe, podem mudar a vida do filho.

As Virgens Suicidas
Durante a década de 70, o filme enfoca os Lisbon, uma família saudável e próspera que vive num bairro de classe média de Michigan. O Sr. Lisbon (James Woods) é um professor de matemática e sua esposa é uma rigorosa religiosa, mãe de cinco atraentes adolescentes, que atraem a atenção dos rapazes da região. Porém, quando Cecília (Hanna Hall), de apenas 13 anos, comete suicídio, as relações familiares se decompõem rumo a um crescente isolamento e superproteção das demais filhas, que não podem mais ter qualquer tipo de interação social com rapazes. Mas a proibição apenas atiça ainda mais as garotas a arranjarem meios de burlar as rígidas regras de sua mãe.
O filme deixa um sentimento de vazio no final, mas ainda sim, é apaixonante todas as caras, bocas e personalidade das meninas, porém acho que podiam ter aprofundado mais nas suas personalidades. Como eu disse, deixa um sentimento de vazio, mas não deixa de ser um dos meus favoritos.

E aí, já assistiram algum da lista?